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Debaixo Da Língua

Debaixo Da Língua

Contigo - parte 14 de L e J

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4 de Dezembro de 2016

 

Ao chegar a casa Alice depara-se com a sua neta embrulhada numa manta no sofá a ler, sem nenhuma tecnologia ao seu lado. A avó surpreendida pergunta a Joana se o interesse de Clara pelos telemóveis e tablets diminuiu, recebendo como resposta da filha um agradável sim. Agora o hobby favorito da menina é a leitura, interesse que floresceu devido às visitas que fez com a sua avó aos meninos do lar, uma transformação positiva aos olhos de todos os familiares de Clara. A avó vai ao encontro de Clara e diz-lhe suavemente:

- Hoje que achas de irmos ao teatro ver a peça do teu livro preferido?

- Adorava avó, consegues comprar os bilhetes? – pergunta a menina preocupada.

- Já os tenho – afirma a avó tirando os bilhetes da carteira.

 

A menina muito feliz levanta-se do sofá e agradece a avó, afirmando que se vai vestir em 30 segundos.

No teatro as duas ficam na terceira fila o que lhes agrada, porque, assim, conseguem ver a peça com maior aproximação aos atores. Clara fica atenta durante todo o decorrer da peça e a avó dá-lhe a mão, sentido a pele aveludada da sua neta.

No caminho para casa Clara encontra-se extremamente feliz e não para de dizer à avó que adorou e que o espetáculo foi ainda melhor do que ela esperava.

-L&J-

Contigo - parte 13 de L e J

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3 de Dezembro de 2016

 

- Onde vamos hoje? – pergunta Clara à sua avó Alice.

 

As duas encontram-se sentadas na parte de trás do carro dos pais, Clara está com uma venda nos olhos como quando foram à serra da estrela.

 

- É surpresa – garante a avó.

- Oh. E falta muito? – pergunta a menina.

- Uns 15 minutos – responde o pai que se encontra a conduzir.

 

Passado meia hora Clara retira a venda e repara que chegaram à aldeia de natal de Óbidos. Esta fica, escandalosamente, feliz.

 

- Adoro, adoro, estou tão feliz! – diz Clara aos saltos enquanto o resto da família sorri para ela.

 

Durante o dia a família visita a aldeia de natal pormenorizadamente e a menina, que fica completamente encantada com o local mágico, afirma constantemente que é a aldeia mais bonita que já tinha visto.

 

- A nossa casa podia ser assim também!

- Pimpolha, a nossa casa não é uma atração turística! – diz o pai rindo-se.

- Mas ficava tudo tão mais bonito…

- Já viste o tamanho desta aldeia? Não conseguíamos colocar todas estas decorações em casa. E foi a pensar nisso que eles construíram esta aldeia, para toda a gente poder visitar e sentir que está mesmo na aldeia do Polo Norte – afirma a mãe de Clara.

- Pois, tens razão mamã.

 

Na viagem de regresso voltou a adormecer no colo da sua avó, no entanto, antes de adormecer agradeceu a todos por fazerem com que fosse a menina mais feliz do mundo.

-L&J-

Contigo - parte 12 de L e J

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 1 de Dezembro de 2016

 

O primeiro de Dezembro, para Clara é um dia mágico, pois é o dia da decoração de natal e significa que o dia que mais espera está a aproximar-se, o 24 de dezembro. Com a ajuda do pai, Clara vai buscar a árvore e as decorações de natal à garagem. Chegando a casa grita entusiasmadíssima.

- Mãe, avó, vamos montar a árvore.

 

A mãe sorri e ajuda o pai a colocar a árvore no devido lugar. A avó e a Clara tratam de colocar as decorações na árvore, enquanto o pai e mãe ficam responsáveis por montar o presépio e as luzes à volta da varanda. No final da decoração, com a ajuda da avó Clara coloca a estrela no topo da árvore e sorri quando vê o seu belo trabalho.

 

- A árvore está linda! – exclama Clara extremamente feliz.

- Linda de morrer – afirma a mãe quando entra na sala.

- A magia de natal chegou a nossa casa! – diz a avó muito entusiasmada.

- Vou fazer chocolate quente. Quem quer? – pergunta a mãe.

Avó e neta levantaram a mão quase em simultâneo. Feito o chocolate, as três aconchegam-se no sofá e ficam a ver a sua bela obra de arte.

-L&J-

Contigo - parte 11 de L e J

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27 de Novembro de 2016

 

- Mamã, papá! Preciso da vossa ajuda!

- Que se passa macaquinha? – Pergunta Afonso.

- Hoje quero dar um dia diferente à avó. Podíamos ir todos sair juntos! Vocês nunca participam nas nossas saídas!

- Hum, e aonde queres ir com todos?

- Eu tenho uma ideia! Que achas de irmos os quatro fazer um brunch na baixa? Podemos ir a um sítio que eu e o teu pai costumávamos muito ir! - Exclama Joana

- Sim! E tem comida boa mamã? Tem bolo de chocolate? – Questiona Clara muito séria.

- Sim tem bolo de chocolate. Eu nunca comi mas costumava ter muito bom aspeto! A comida é muito boa, aliás, o local tem a melhor torrada da baixa! Imagina fatias de pão como tu gostas, cheias de manteiga e ainda compotas para pores por cima!

- Que boooommm!! Não se pensa mais nisso! Vamos já para lá! – Afirma Clara, já a pensar em tudo o que vai comer.

- E há mais um pormenor que vais gostar Clarinha. Chama-se Amarelo Torrada! – Segreda Joana.

- A minha cor preferida!! Tenho a certeza que o sítio vai ser maravilhoso! Vou dizer à avó! – Diz Clara enquanto vai a correr chamar Alice.

 

Durante a viagem até à casa de chá, Clara não consegue esconder a excitação que sente pela surpresa que está a fazer à avó e esta não consegue parar de sorrir perante o entusiasmo constante da menina! Quando chegam ao local, Clara é a primeira a entrar e fica fascinada pelo requinte que encontra. Desde bules a decorar a sala, a cadeiras de estilo vintage, um candeeiro feito de bules e o mais importante de tudo, a decoração ser em amarelo! O local é bastante acolhedor, transmitindo uma sensação de conforto, como se Clara ainda continuasse em casa. A avó quando entra, admira o salão e, tal como a sua neta, fica radiante com a escolha tomada por Joana. Os quatro são servidos com deliciosas comidas, desde a famosa torrada, a sumos e chás, passando por fantásticas tostas e sobremesas, que para Clara, como não podia deixar de ser, foi o tão aguardado bolo de chocolate!  

 

- Adorei a surpresa meu amor – Diz a avó tocando levemente na cara de Clara.

- O salão de chá é lindo, foi a mamã que preparou tudo – Diz Clara beijando as faces da avó.

- Eu sabia que era a tua cara, o requinte é maravilhoso – Afirma a mãe Joana.

 

Clara levanta-se e dá um pequeno embrulho à avó. Esta, surpreendida, abre o presente e depara-se com um colar com um pendente em forma de menina, estando escrito na sua parte de trás Clara. A avó, claramente, emocionada murmura um obrigada, abraçando a neta intensamente. O momento é mágico e soberbo. Alice nunca pensou ser tão feliz com um pequeno presente. O seu coração transborda de amor.

 

- Avó que estás a pensar? – Pergunta Clara curiosa.

- Em nada. Apenas sei que sou a avó mais feliz de todo o mundo! – A avó abraça a neta intensamente.

Clara enche a avó de mimos e ambas sorriem uma para a outra.

- Meninas vamos embora? – Pergunta Afonso.

- Sim, vamos agradecer às senhoras toda a simpatia durante a nossa refeição – Diz Joana.

- Eu vou contigo mamã!

 

Ambas levantam-se e agradecem a hospitalidade dos funcionários, vão ao encontro do pai Afonso, que está impaciente na porta do Amarelo Torrada.

Depois do brunch, Clara e a família vão passear pelo centro do Porto e ambos tiram imensas fotografias, para mais tarde recordar. Mais um dia passado em família, porque a família é o nosso enorme pilar.

 -L&J-

Contigo - parte 10 de L e J

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 26 de Novembro de 2016

 

Clara acorda e fica surpreendida por a avó ainda não a ter acordado, ela levanta-se a vai procurar a avó pela casa. Ao chegar à cozinha depara-se com a avó a preparar um enorme farnel.

 

- Avó que estás a fazer? – pergunta Clara ao deparar-se com aquilo tudo.

- Meu anjo, a avó vai levar-te a um local muito bonito.

- Oh, eu é que te deveria mimar e não tu a mim – diz Clara abraçando a avó – Vou arranjar-me, volto já.

 

Passados uns 30 minutos Clara regressa à cozinha e ajuda a avó a terminar o farnel que vão levar para este dia especial de passeio. As duas encontram-se prontas para sair de casa e Clara encontra-se muito entusiasmada, uma vez que, a avó disse-lhe que o local onde vão hoje está repleto de animais. A ansiedade de Clara é visível a olho nu e o seu sorriso ilumina aquele dia, levando a avó a não conseguir parar de sorrir, a felicidade da neta enche-lhe o coração. Ao chegarem ao local a Clara grita de felicidade.

 

- Viemos ao Zoo, adoro avó, sabes que eu adoro animais.

- Eu sei, isso já vem de família. A tua mãe quando era pequenina queria ter um zoo em casa, houve um dia que me propôs termos um cavalo na garagem – Segreda a avó a Clara.

A menina ri-se e diz que a ideia é maluca, pois os cavalos precisam de muito espaço.

- Avó eu adorava praticar equitação, ia deixar-me muito feliz.

- Pode ser que um dia consigas meu amor.

 

As duas entram no Zoo e durante toda a manhã visitam os animais exóticos e algumas aves de rapina, assistem, também, a um espetáculo com papagaios e ambas riem-se imenso com as peripécias que estas aves efetuam. Clara fica com muita pena de não ter sido chamada para os espetáculo, no entanto a avó garante que de tarde vão conseguir.

À hora de almoço, Clara fica surpreendida com o banquete que a avó preparou para este dia tão especial: rissóis de carne, camarão e até os mistos, os seus preferidos. Depois do almoço ambas vão visitar o resto das alas do Zoo e de animal para animal a avó fica muito emocionada com o brilho que a neta sustenta no seu olhar. Clara fica deslumbrada em especial com as lontras, pois estas escorregam de um pequeno escorrega e todos os visitantes vibram com as brincadeiras destes seres.

No final do dia, e com um chocolate quente na mão, avó e neta vão de novo ao espetáculo de papagaios e desta vez Clara é chamada para o espetáculo, esta treme por toda a emoção que está a sentir neste momento. Durante este espetáculo Clara comporta-se muito bem e o tratador dos papagaios ao dar os parabéns à Clara pelo seu desempenho segreda-lhe ao ouvido que a avó veio pedir-lhe para ela entrar no espetáculo.

 

Clara ao chegar ao pé da avó dá-lhe um abraço muito forte e ao ouvido diz-lhe:

- Hoje foi o dia mais feliz da minha vida. Avó amo-te muito.

A avó abraça a neta intensamente.

Ao chegar a casa, Clara conta todo o seu dia aos pais e estes deslumbram-se com o olhar mais feliz que a filha lhes deu.

-L&J-

O jardim das borboletas de Dot Hutchison

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Sinopse

Perto de uma mansão isolada, encontra-se um jardim com flores exuberantes, árvores frondosas e... uma coleção de preciosas «borboletas». Jovens mulheres sequestradas e tatuadas para se parecerem esses belos insetos. Quem toma conta deste estranho lugar é o aterrador jardineiro, um homem retorcido, obcecado com a captura e a preservação de seus espécimes únicos. Quando o jardim é descoberto pela Polícia, os agentes do FBI Hanoverian e Eddison têm a tarefa de juntar as peças de um dos quebra-cabeças mais complicados das suas carreiras. Maya, uma das vítimas, ainda se encontra em choque e o seu relato está cheio fragmentos de episódios arrepiantes, no limite da credibilidade. O que esconderão as suas meias palavras?

 

Opinião dele:

 

"O jardim das borboletas" é um thriller aterrador que trabalha com o nosso psicológico durante as suas páginas. O livro é divido em apenas 3 capítulos, pois a ação é dividida em 2 momentos importantes para todo o desenrolar do trama. A história é contada na perspetiva de Maya, uma mulher com um passado frágil que viu a sua liberdade ser roubada por um homem arrepiante, toda a ação é passada entre o presente e o passado. Esta forma de contar a história é desafiante, o passado e o presente de Maya encaixam-se na perfeição, perfeição essa que é de desconfiar desde o início do livro.

O livro é muito descritivo, por vezes parece que nos encontramos dentro do jardim a vivenciar todas as aventuras que as borboletas têm. É tenebroso saber que raparigas tão inocentes possam ter sido violentamente agredidas, psicologicamente e fisicamente, durante todo o desenrolar da história.

Na minha opinião, a autora consegue prender o leitor e fazer com que este entre no psicológico de todas as personagens. A minha personagem preferida é a Maya, sem dúvida, devido a toda a sua história e toda a sua força interior. No entanto, o final do livro deixou muito a desejar. Ficaram demasiadas pontas soltas, e eu, pessoalmente, gosto de finais abertos, mas, para todo o poder do livro, o final deixa bastante aquém das expectativas.

Considero "O jardim das Borboletas" um bom livro para quem gosta do género literário.

Será que Maya estará a dizer toda a verdade?

-L-

Contigo - parte 9 de L e J

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20 de Novembro de 2016

 

Uma vez que o dia se encontra chuvoso, a avó Alice e a Clara encontram-se enroscadas numa manta no sofá de casa. Hoje o dia ficou dedicado ao cinema em casa com os familiares, vão ver filmes da Disney e comer pipocas, que a mãe Joana se encontra na cozinha a fazer juntamente com um bom chá para acompanhar. Depois do dia intenso e emotivo de ontem, também é importante tirar um dia para o descanso e descontração.

Uma vez escolhido o filme, prontas as pipocas e feito o chá quentinho, é hora de assistir ao filme em silêncio. No entanto falta o pai Afonso, que se encontra no escritório. Clara, ao reparar na ausência do pai, vai chama-lo, e depois de muito insistir consegue convencer o pai a acompanha-las na maratona de filmes daquele dia tempestuoso. Abraçados e aconchegados ficam a ver os filmes escolhidos pela Clara para aquela tarde.

-L&J-

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